Curso de Direito Sindical é aprovado pelos alunos

Com aprovação de mais de 80% dos participantes, foi encerrado no último dia 23 de junho o Curso de Direito Sindical: formação e qualificação de lideranças sindicais, promovido pela Procuradoria Regional do Trabalho da 7ª Região (PRT-7) através do Grupo de Estudo e Pesquisa de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho (GRUPE-UFC), da Universidade Federal do Ceará. O curso foi coordenado pelo procurador regional do trabalho, Francisco Gérson Marques de Lima.

No total, 38 pessoas participaram do curso. Todos os que chegaram ao final afirmaram, através de uma pesquisa de avaliação, que recomendariam o curso a algum colega ou a sua instituição e elogiaram os professores, a estrutura física e os dias e horários do curso. A satisfação foi total também com relação às disciplinas que foram ofertadas, em especial para a que tratou de liderança.

“Ficam os agradecimentos a todos os professores, que voluntariamente colaboraram para o sucesso do mini-curso, bem como ao apoio dado pelas entidades sindicais e pelas instituições participantes”, destacou o procurador Francisco Gérson Marques.

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MPT posiciona-se contra toda forma de criminalização das greves

O Ministério Público do Trabalho (MPT), através da Coordenadoria Nacional de Promoção da Liberdade Sindical (Conalis), decidiu se manifestar em favor da defesa dos direitos inerentes à greve, posicionando-se contrário a todas as formas restritivas do exercício regular deste direito fundamental, aí incluídas as condutas antissindicais e a criminalização do movimento.

Tudo isso após o vice-Coordenador e procurador regional do trabalho no Ceará, Gérson Marques, ter participado de um ato em Defesa do Direito de Greve, promovido pela central sindical Conlutas e outras entidades de trabalhadores, no último dia 25 de junho, na Universidade Estadual de São Paulo (USP). Também participou do evento, o professor associado da Faculdade de Direito da USP, Jorge Souto Maior.

No Brasil crescem as ações policiais e as medidas judiciais contra as mobilizações, as greves e as manifestações dos trabalhadores. “O aparato repressivo do Estado espanca ativistas em greve, prende, tortura e muitas vezes mata lideranças do campo e dos movimentos sociais urbanos”, comenta a Central Sindical em nota publicada em sua página eletrônica.

 A Justiça julga greves ilegais e abusivas. Além disso, impõe os interditos proibitórios, que são ações judiciais utilizadas por empresas para inviabilizar os movimentos grevistas e as próprias entidades sindicais, por meio de multas vultosas a essas entidades.  Assim acabam prejudicando e muitas vezes impedindo o direito à greve, garantido na Constituição Federal de 1988.

 Para a Conlutas, “no campo, sua função é evitar as ocupações de terras sob a alegação de que o direito de posse ou de propriedade está sendo ameaçado”. E completa: “Desta forma determina-se a reintegração de posse aos latifundiários contra as ocupações pela reforma agrária e decreta-se a prisão e a condenação de lideranças dos sem terra. Não raro, esses confrontos resultam em mortes de trabalhadores, essas, porém, ficam impunes. O mesmo acontece com as ocupações na cidade, as ocupações urbanas”.

 Diante de tal situação, o MPT através da Conalis entendeu que é necessário apoiar a campanha promovida pelas entidades sindicais em defesa do direito constitucional de realizar greve e contra a criminalização dos grevistas que vem acontecendo em todo o país. ”Crime é punir os que lutam pelo justo direito à alimentação, à moradia, à terra, ao trabalho, aos salários e aos direitos sociais e trabalhistas” diz a nota da Conlutas em seu site.

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Audiência no MPT encerra greve dos motoristas de Fortaleza

Um alívio para cerca de um milhão de usuários de transportes coletivos. O Ministério Público do Trabalho (MPT) realizou uma audiência no último sábado (23/6) com o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Ceará (Sintro) e o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus) que encerrou a greve dos motoristas de ônibus de Fortaleza que já durava quatro dias.

De acordo com a proposta que foi consensuada, os rodoviários de Fortaleza terão reajuste linear de 8,5%, vale alimentação de valor de R$ 8,00 e cesta básica de R$ 70,00. Não houve consenso em relação ao abono dos dias parados.

Após a intervenção do MPT, o Sindionibus voltou a negociar com o Sintro, já que as conversas estavam suspensas tendo inclusive uma audiência sido marcada para o Tribunal Regional do Trabalho. Após duas horas de conversa, os sindicatos chegaram a um consenso. A audiência foi suspensa para que empresários e empregados fossem ouvidos e no final da tarde do sábado, as partes voltaram a se reunir para assinar a Convenção Coletiva de Trabalho.

O procurador regional do trabalho, Francisco Gérson Marques, mediador ressaltou “na negociação a nossa intervenção, a boa vontade das partes, mas principalmente a atuação do Superintendência Regional do Trabalho (SRTE) que chegou a um bom acordo”.

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Fortaleza é a 3ª capital do país onde mais existem crianças trabalhando

Fortaleza é a 3ª capital do país, analisando os números absolutos, onde mais existem crianças, entre 10 e 14 anos, trabalhando. É o que apontam os dados do Censo 2012 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), segundo um levantamento feito pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). 8.519 meninos e meninas ainda trabalham na capital cearense. Somente São Paulo (com 30.869 crianças trabalhando) e Rio de Janeiro (com 10.989) possuem números absolutos maiores que o de Fortaleza. 12 de junho é o Dia Mundial e Nacional de Combate ao Trabalho Infantil.

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Caravana contra Trabalho Infantil chega à Maracanaú na segunda-feira (11/6)

Maracanaú, localizada na Região Metropolitana de Fortaleza, recebe na próxima segunda-feira (11/6) a Caravana Cearense contra o Trabalho Infantil. O município é sede da Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação 1, que abrange ainda as cidades de Aquiraz, Caucaia, Eusébio, Guaiúba, Itaitinga, Maranguape e Pacatuba. Segundo um levantamento feito pelo Ministério Público do Trabalho(MPT), tendo como base os dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Crede 1 existem 3.609 crianças em condições de trabalho.  O destaque negativo é para Caucaia que tem, segundo o Censo, 1.379 meninos e meninas trabalhando.

O MPT em parceria com a Secretaria de Educação do Estado está visitando as sedes das Coordenadorias regionais de Desenvolvimento da Educação (Crede). Maracanaú é a 13º sede de Crede visitada pelo movimento que está sensibilizando e mobilizando a sociedade civil, a fim de obter compromissos dos poderes executivo, legislativo e judiciário para o fortalecimento das políticas públicas de proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente, em especial a educação.

O levantamento feito pelo MPT, através do procurador Antonio de Oliveira Lima, aponta que no Ceará existem 58.825 crianças, entre 10 e 14 anos, trabalhando. O município de Deputado Irapuan Pinheiro foi apontado como o de maior índice de crianças nessa condição. Ali, 23,3% das crianças trabalham, segundo os dados do IBGE. Os municípios de Cruz (20,12%), Caririaçu (19,57%), Quiterianópolis (19,05%) e Salitre (18,54%) formam os cinco com maiores índices de trabalho infantil no Estado.

Segundo o levantamento, Fortaleza tem 8.519 crianças naquela faixa etária trabalhando. A capital do Estado receberá a Caravana na próxima terça-feira (12/6), Dia Mundial e Nacional da Luta Contra o Trabalho Infantil.

A fim de combater esse problema social, o MPT lançou nesta terça-feira (5/6) a Campanha “Vamos acabar com o Trabalho Infantil”. O evento contou com a presença dos coordenadores do Programa de Educação contra a Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente (Peteca) de várias cidades.

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