Procuradora Francisca Helena retorna da PB ao MPT cearense

Ela cumprirá lotação provisória de um ano em vaga criada a pedido da administração da PRT

O Ministério Público do Trabalho (MPT) no Ceará começa o ano de 2012 com um importante reforço no quadro de membros. A procuradora do Trabalho Francisca Helena Duarte Camelo retorna à Regional através de lotação provisória por um ano. Há quase sete anos, ela havia deixado Fortaleza em processo de remoção para a 13ª Região (Paraíba), onde também já havia atuado antes.

Natural de Fortaleza, Francisca Helena confessa-se também apaixonada por João Pessoa. No Ceará, um dos recantos prediletos é a Serra do Estêvão (em Quixadá). Formada em Direito pela Universidade de Fortaleza (Unifor), tem especialização em Processo Civil pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Em 1996, ingressou no MPT em Manaus (11ª Região), de onde saiu para João Pessoa (PB), Fortaleza (CE) e, novamente, João Pessoa.

Nos quase 16 anos de MPT, a procuradora avalia que a Instituição tem crescido cada vez mais assim como o grau de maturidade dos membros do Órgão. Em relação aos novos colegas, ela afirma que eles têm chegado ao MPT com bom nível de formação, inclusive pelo fato de os recentes concursos serem marcados por um alto nível de exigência.

Francisca Helena considera que o MPT também tem crescido do ponto de vista administrativo e de sua atividade-fim. Ela ressalta entre os principais desafios hoje as questões relativas à saúde e segurança no trabalho. “O trabalho deve ser um instrumento para a vida e não a vida um instrumento para o trabalho. É lamentável ver que, por falta da adoção de medidas muitas vezes tão baratas, ocorrem tantos acidentes que causam mortes e mutilações de trabalhadores”.

A procuradora considera que, apesar dos avanços e conquistas alcançados nos últimos anos, o trabaho infantil continua sendo outro desafio. “Até porque resolvê-lo de vez não depende unicamente do MPT. Isso exige a implementação por parte dos governos de políticas públicas, especialmente no que se refere à educação pública e de qualidade para crianças e adolescentes”, avalia.

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